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Mostrando postagens de agosto, 2011

Desafio aos professores: aliar tecnologia e educação

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Seja por meio de celular, computador ou TV via satélite, as diferentes tecnologias já fazem parte do dia a dia de alunos e professores de qualquer escola. Contudo, fazer com que essas ferramentas de fato auxiliem o ensino e a produção de conhecimento em sala de aula não é tarefa fácil: exige treinamento dos mestres. A avaliação é de Guilherme Canela Godoi (foto), coordenador de comunicação e informação no Brasil da Unesco, braço da ONU dedicado à ciência e à educação. "Ainda não conseguimos desenvolver de forma massiva metodologias para que os professores possam fazer uso dessa ampla gama de tecnologias da informação e comunicação, que poderiam ser úteis no ambiente educacional." O desafio é mundial. Mas pode ser ainda mais severo no Brasil, devido a eventuais lacunas na formação e atualização de professores e a limitações de acesso à internet - problema que afeta docentes e estudantes. Na entrevista a seguir, Godoi comenta os desafios que professores, pais e nações terão pe

Educomunicação: o que é e o que faz o profissional dessa nova carreira

Compartilhamos texto de Silvana Chaves publicado no Portal Comunique-se, em 26/08, sobre o profissional da Educomunicação. Boa leitura! Boas reflexões! Silvana Chaves A palavra remete a estudo e teoria, mas o papel de um educomunicador na sociedade vai além do que lecionar a respeito das teorias da comunicação. Trocando em miúdos, esse novo profissional será um consultor para a mídia e o terceiro setor, trabalhando diretamente na área de interface da comunicação e educação, além de ser habilitado para dar aulas de Comunicação no Ensino Médio, otimizando o relacionamento dos alunos com as ferramentas de linguagem - internet, livros ou audiovisual. O curso Educomunicação, recém-criado no Brasil, existe apenas na Universidade de São Paulo (USP). A graduação será oferecida em 2012 na Universidade Federal de Campina Grande (PB), só que no formato de bacharelado. A modalidade de licenciatura em Educomunicação fez parte do vestibular pela primeira vez em 2010 e é oferecida pela Esco

Educomunicación: concepto y clasificaciones

Compartilhamos abaixo, a partir da dica de nossa amiga educomunicadora Antônia Alves, texto do blog Comunicación Comunitaria e Participativa para el Desarrollo , sobre Educomunicação. Esperamos que a reflexão seja interessante para cada um de vocês! Por Didiscaro 29/08/2011 Célestin Freinet fue el educador que en 1926, por problemas de salud, económicos y sociales, buscó una forma autogestionada de enseñar a sus alumnos. Al querer incentivar la participación de los educandos, Freinet adquirió una imprenta para que, mediante sus propios esfuerzos, pudieran plasmar sus conocimientos y compartirlos con sus demás compañeros y el pueblo donde vivían. La actividad no correspondía a cumplir un deber para obtener una nota; por el contrario, era una forma entretenida de exponer sus ideas. “La colección del periódico escolar se fue haciendo memoria colectiva del grupo, registro de su proceso de descubrimiento y de sus avances en la producción de conocimiento. De adquisición individual, el sa

Em 10 anos Educomunicação pode ser política pública em todos os municípios, afirma Ismar Soares

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Pesquisador da interface entre comunicação e educação desde os anos 1970, o professor Ismar de Oliveira Soares se configura como um dos principais nomes a serem estudados quando se trata de educomunicação. Para além da teoria, o coordenador do Núcleo de Comunicação e Educação e da Licenciatura em Educomunicação da ECA/USP, também é proponente de ações práticas no uso da metodologia. É o caso do projeto Educom.rádio, que virou política pública na cidade de São Paulo e hoje está presente em todas as escolas municipais. Peça fundamental para compreender como a educomunicação vem se consolidando no país e quais o rumos futuros desse campo, seja na educação, em movimentos sociais ou em organizações privadas, o professor é convidado do I Fórum Paranaense de Educomunicação, que acontece nos dias 15 e 16 de setembro na Universidade Positivo, em Curitiba-PR. Com a conferência “Educomunicação: o conceito, o profissional, a aplicação”, ele abrirá oficialmente o evento. Acompanhe a entrevista: Ci

Necessidades especiais

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Para aqueles que possuem "necessidades especiais" relacionadas a seus empregos, estudos, relações familiares, vai uma tirinha que descobri recentemente e queria compartilhar, com bom humor.  Fonte: www.malvados.com.br

O filho do vizinho

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Um filme que tenta estimular o público a refletir sobre a situação de uma criança cadeirante, a amizade e as limitações impostas pela família, "O filho do vizinho", de Alex Vidigal, tem acumulado alguns prêmios pelo Brasil. Leia abaixo texto de Marcus Tavares/ RevistaPontoCom sobre o curta, veja você mesmo, compartilhe com amigos, filhos e aluno e reflita! Pela janela do seu quarto, Ronaldinho olha maravilhado as aventuras e peripécias de um garoto que é chamado de várias formas pela vizinhança. Dos muitos nomes, Ronaldinho o chama de "o filho do vizinho'. Esta é a sinopse do curta O filho do vizinho, de Alex Vidigal, que em pouco menos de um ano já acumula três prêmios: Melhor direção de arte na mostra competitiva digital do 43º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro de 2010; Melhor filme de curta-metragem do 8º Festival de Cinema de Maringá 2011; e Melhor filme da 10ª Mostra de Cinema Infantil de Florianópolis. Supresa para o diretor que não tinha nenhuma expe

Infância mais curta

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Compartilhamos texto de Marcus Tavares, publicado no blog RevistaPontoCom, sobre a preocupação em relação à moda infantil. O que você acha de sutiã com enchimento para crianças de 10 anos? Leia e reflita! O segmento de moda infantil ocupa uma fatia equivalente a 15% do mercado de vestuário no Brasil. Mercado de vestuário brasileiro: US$ 30,5 bilhões, infantil: US$ 4,5 bilhões. O faturamento do mercado de vestuário infantil no Brasil cresce cerca de 6% ao ano. Aproximadamente um bilhão de peças de vestuário infantil são produzidas anualmente. As confecções para meninas representam cerca de 70 % do total de peças vendidas. Dados da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção. Pois é: o que era para ser uma coisa bem simples vem se tornando um tema polêmico. Explico: as roupas fabricadas aqui e lá fora, especialmente para as meninas, se inspiram, cada vez mais, na moda feminina adulta, carregada de sensualidade. Recentemente, algumas lojas de departamento, no Brasil, co

Narcisistas da informação

Compartilhamos artigo da jornalista Lúcia Guimarães publicado no Observatório da Imprensa, em  22/08/2011 na edição 656. Uma excelente oportunidade para refletirmos se ter mais informação nos transforma em pensadores ou apenas em  acumuladores de fatos. Boa leitura, boas reflexões! Em Nova York, ainda a capital da mídia norte-americana, o sarcasmo é o piloto automático do humor nacional pós-11 de Setembro. Por isso, um ensaio original publicado por Neal Gabler num suplemento de domingo recente do  New York Times  foi alfinetado na mídia local, no clima de uma briga de galo niilista. O artigo, sob o título “A Elusiva Grande Ideia”, lamentava que a Era da Informação tenha nos transformado em acumuladores de fatos e não pensadores. Neal Gabler é autor, dentre outros livros, de  Vida, o Filme – Como o Entretenimento Conquistou a Realidade  e escreveu a melhor biografia de Walt Disney. É também comentarista de mídia na TV, de modo que não pode ser acusado de viver numa bolha de desprez

Tecnologias na educação: Não tem preço!

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O Blog CaderdoDia nos deu uma dica bem legal de vídeo, baseado na campanha "Não tem preço", do MasterCard que sempre finalizava com a frase: “Existem coisas que o dinheiro não compra, para todas as outras existe Mastercard”. A campanha foi um sucesso e acabou gerando insights. Um deles refere-se à Educação e foi criado pela alemã Silvia Rosenthal Tolisano, mestre em educação e apaixonada pelo tema! Ela foi a responsável pelo vídeo “Priceless Education”, que segue a mesma lógica dos vídeos da Mastercard, mas trata de tecnologias na educação. Segundo o blog CadernoDia, a mensagem do vídeo é que "a educação vai muito além dos muros da escola e a tecnologia oferece possibilidades inéditas, que muitas vezes não são encontradas no ensino formal. A ideia, porém, não é substituir métodos formais de ensino, mas sim repensá-los dentro de uma nova realidade". Veja o vídeo e dê sua opinião também. Compartilhe boas ideias e estimule reflexões! "There are some thi

Para refletir sobre o consumismo

O Blog Criança e Consumo listou alguns livros como dica para aqueles que estão interessados em refletir sobre o consumismo. Além deles, sugeriu a palestra com o teórico político Benjamin Barber, que participou do 3º Fórum Internacional Criança e Consumo e que você pode ver aqui:  Benjamin Barber - O futuro da educação from Projeto Criança e Consumo on Vimeo . Livros: Consumido: Como o mercado corrompe crianças, infantiliza adultos e engole cidadão Benjamin Barber, Ed. Record, 2009. A felicidade paradoxal: ensaio sobre a sociedade de hiperconsumo Gilles Lipovetsky, Ed. Companhia das Letras, 2007. Vida para consumo: a transformação das pessoas em mercadoria Zygmunt Bauman, Ed. Zahar, 2008. Condição pós-moderna David Harvey, Ed. Loyola, 1992

Você sabe a diferença entre dado, informação e conhecimento?

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Imagem compartilhada com o Blog Intermezzo para que você aprenda de forma divertida a diferença entre Dado, Informação e Conhecimento : )

Educação e Audiovisual

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Vencedores do categoria Ensino Médio, que concorreram com o curta “A Segunda Lei da Termodinâmica”    Compartilhamos abaixo texto publicado no site do Instituto Claro sobre o 3º Festival Nacional de Curtíssima Metragem Claro Curtas, cuja premiação aconteceu junto com um debate sobre Audiovisual e Educação. Por que contemplar o audiovisual nos processos de ensino e aprendizagem? A pergunta não estava em uma pauta formal do Seminário Claro Curtas, que culminou com a premiação dos vídeos vencedores do Festival Nacional de Curtíssima Metragem Claro Curtas, na última terça, dia 23, no Museu da Imagem e do Som, em São Paulo. Ela foi respondida espontaneamente pelos diferentes convidados que ocuparam o palco para debater sobre o tema “Educação Audiovisual na Educação”. Cineclubistas, professores, pesquisadores, jovens educadores, gestores culturais: representantes desses segmentos estiveram nas mesas “Olhar e Pensar” e “Empreender e Aprender” e concordaram que o audiovisual é um caminho

Com jornais é como com médicos

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Compartilhamos abaixo texto do Professor Manuel Pinto (Universidade do Minho) sobre a crônica "Era tão bom aprender a lição", publicada no jornal português Diário de Notícias. O tema da crônica é a cobertura do caso Strauss-Kahn. Bom texto para reflexão em sala de aula e nas redações.  A crónica de Ferreira Fernandes, no DN de hoje, intitula-se " Era tão bom aprender a lição " e constitui um excelente motivo e conteúdo de literacia relativamente aos media. Começa assim: "Houve em tempos uma campanha, "Ler jornais é saber mais", que dizia o essencial: jornais. No plural. Com jornais é como com médicos. Ouvir uma segunda e terceira opinião cura-nos da estupidez, com jornais, tal como com médicos pode salvar-nos a vida. Na semana passada, a revista francesa L'Express revelava que o relatório médico de Nafissatou Diallo, a mulher que acusava Strauss-Kahn, dizia: "Causa dos ferimentos: violação". Ora, esta semana, o procurador de Nova Iorque

Clever public service announcement from Concerned Children's Advertisers

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Dica de vídeo do professor Tito de Morais Clever public service announcement from Concerned Children's Advertisers  - Canadá 2010

HQ como recurso educativo

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O blog Mídias na Educação deu uma dica muito interessante de entrevista com a educadora Sônia Luyten sobre quadrinhos como recurso de aprendizagem. A entrevista foi publicada no site da TV Escola/ Salto para o Futuro. Pesquisadora com ênfase no uso de quadrinhos na sala de aula, Sônia Luyten, atualmente é professora titular do Programa de Pós-Graduação da Universidade Presidente Antonio Carlos (UNIPAC), em Juiz de Fora/MG e Presidente do Troféu HQMIX, entidade que faz a premiação dos melhores artistas e acadêmicos na área de Histórias em Quadrinhos e Humor Gráfico. Salto – Em seu livro "Histórias em quadrinhos: leitura crítica" você ressalta a importância de valorizar os personagens e os desenhistas brasileiros. Atualmente, como você analisa a produção nacional de quadrinhos? Sonia – A produção de quadrinhos brasileiros nunca esteve tão bem, tão rica, tão vasta e boa qualidade. No dia 31 de janeiro nós comemoramos o Dia do Quadrinho Nacional. Isso porque nós temos um

Mafalda e Quino em documentário argentino

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O jornalista Carlos Ely, especialista em quadrinhos (ttp://quadrinhos-nona-arte.blogspot.com), nos deu a dica, e a gente compartilha com vocês. Uma sequência de três videos que integram uma série de documentários sobre os quadrinhos argentinos mostram a história de Mafalda, nossa mascote eterna na hora de falar sobre Mídia, Política, Comportamento e Cultura.  Os documentários são apresentados por Juan Sasturain, jornalista, escritor, roterista de quadrinhos e diretor de TV argentino. Parte 1 Parte 2 Parte 3

A história do Clube da Esquina em quadrinhos

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Compartilhamos abaixo resenha do livro "Histórias do Clube da Esquina", publicada no portal UAI.          Primeiro foram os dois antológicos álbuns duplos que, na década de 1970, fizeram a cabeça de toda uma geração, batizando o movimento musical mineiro liderado por Milton Nascimento e os irmãos Borges. Depois foi a vez do livro de memórias de Márcio Borges, Os sonhos não envelhecem, seguido da criação do Museu Clube da Esquina, ainda restrito ao espaço virtual mas com sede física já prometida. Agora são os quadrinhos: Histórias do Clube da Esquina, de Laudo Ferreira e Omar Viñole, cujo livro-gibi será oficialmente lançado em São Paulo (dia 29), seguido de Belo Horizonte (7 de setembro). Em 2009, o movimento já havia sido alvo de uma oficina de quadrinhos, ministrada por Lucas Rodrigues no Festival de Inverno de Ouro Preto e Mariana (Fórum das Artes). A experiência inédita resultaria em um gibi de 12 páginas, com ilustrações de Mateus Marx e arte-final de Dinho