Bin Laden, os jornais e a educação para os media

Compartilhamos um exercício de literacia mediática feito pelo professor Manuel Pinto, da Universidade do Minho - Braga/Portugal. Ele aproveitou a profusão de matérias sobre a captura e assassinato de Bin Laden em todo o mundo e estimula a reflexão sobre a cobertura desse fato.

Você parou para analisar as matérias? Percebeu um único viés? Que fontes não foram ouvidas? O que faltou dizer? Veja o texto e exercício do professor e reflita!

"Não concebo a educação para os media desatenta à actualidade.

A sucessão de grandes acontecimentos, neste século em torno do problema do terrorismo e da luta conta o terrorismo > 11 de Setembro - Guerra no Afeganistão e no Iraque - morte de Bin Laden < coloca em jogo questões das mais candentes acerca das relações entre povos, entre culturas e entre estados e representou para os media uma das maiores desafios sobre o seu modo de estar e de exercer o seu papel de ajudar os cidadãos a compreender criticamente o mundo.
O modo como os media têm acompanhado o 'episódio' mais recente - o ataque a um complexo no Paquistão e a consequente morte de Bin Laden, o homem mais procurado do mundo, desde há quase uma década, volta a suscitar questões preocupantes, também ao jornalismo. O exercício que aqui proponho é um pequeno contributo para olhar para aquilo que os media não mostram nem debatem e que, no entanto, é fundamental para perceber com que lentes e com que significados lêem e propõem aquilo que acontece.
São bem-vindas todas as observações, críticas e sugestões". Manuel Pinto

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